Publicação: 25 de outubro de 2012Categorias: Notícias

Mico-leão-dourado e tatu-bola são animais nativos ameçados de extinção

E se o mico-leão-dourado (Leontopithecus Rosalia) pulasse das cédulas das notas de R$ 20 para virar a mascote das Olimpíadas de 2016? Ameaçada de extinção, a espécie tem uma população estimada em 1.600 animais (em 1960, existiam apenas 300), segundo levantamento feito por biólogos, e está bem cotada para ser o animal-símbolo dos jogos olímpicos do Rio de Janeiro.

Organizações não Governamentais querem elevar para mais de dois mil a quantidade de exemplares, patamar considerado sustentável, pois o mico-leão-dourado sofreu uma grave redução de exemplares devido ao desmatamento do bioma Mata Atlântica, que abrange 15 estados brasileiros. O governo do Rio de Janeiro anunciou em setembro um projeto de reflorestamento, cujo objetivo é a plantação de 34 milhões de árvores até o ano das Olimpíadas. O objetivo é absorver os gases de efeito estufa que serão gerados devido as obras realizadas para o megaevento, além de auxiliar na reprodução da espécie.

Tatu-bola

Outro animal ameaçado de extinção é o tatu-bola (Tolypeutes tricinctus), que foi escolhido recentemente para ser a mascote da Copa do Mundo de futebol de 2014, que também será realizada no Brasil. Para ser eleita, a espécie teve de vencer concorrentes como a arara, a onça, o jacaré e justamente o mico-leão-dourado. O tatu foi sugerido por se enquadrar nos critérios que a Fifa estabeleceu para a escolha da mascote. O animal tinha que representar a identidade do povo, assim como a rica biodiversidade, além de ser uma ideia inovadora.